Tuesday, October 6, 2009

Quem têm vertigens? Ai as escarpas da Mizarela...

12 Julho 2009

Após algum tempo (demasiado, achamos todos nós) eis que voltamos ás nossas caminhadas. Depois de algumas tentativas frustradas pelo S. Pedro, finalmente lá conseguimos.
Apesar de quase termos abortado a coisa à nascença, já que o tempo no Porto estava mesmo a pedir que continuássemos na caminha a dormir…


O destino, a Serra da Freita, e os voluntários eram:
Sónia e eu,





O Jorge e a Liliana,


Um novo recruta, o André, cheio de vontade,


E Ele ai estava também, O SADI, completamente recuperado e pronto para desgastar alguns quilos a mais que se juntaram à sua pessoa e contra a sua vontade…
Desta vez fomos espreitar o PR 7, Nas escarpas da Mizarela:





Um pequeno aparte…
Definição de “ESCARPAS” - linha de penhascos produzida por falhas ou erosão.
E já agora “PENHASCOS” - vale profundo com paredes abruptas.
Dai aparecer na descrição do percurso que este não era aconselhado a quem sofria de vertigens… Que exagerada esta malta… ou NÃO!

Depois de uma rápida viagem e um reforço alimentar, tivemos a primeira surpresa do dia!
Ao chegar a meio da subida para a Serra da Freita, logo pusemos de lado os casacos. Que belo dia que estava no cimo!!!
Logo com outra vontade, estacionamos e em passo acelerado arrancamos para a nossa aventura.



Que saudades do cheiro a monte, da terra nas botas.

De facto, após uma primeira fase muito rolante, até junto da Frecha da Misarela, o percurso rapidamente se transforma. Entramos numa mata densa, e forte inclinação, que deu direito a algumas gargalhadas, com algumas poses muito acrobáticas para passar alguns obstáculos.





Houve alguns de nós que quiseram o protagonismo todo e resolveram mesmo ter encontros imediatos entre o chão e o traseiro, vulgo “ai que caí!”
Claro que nem sob tortura eu digo que foi a Liliana que… upsss, acho que meti água…

Pontos altos do dia:
TODOS!!!
Mas com destaque para:


As belas paisagens, principalmente da queda de água vista da base, mesmo na lagoa do fundo dos seus 60 metros.


A ponte em que só passam 3 de cada vez.


Quando eu fazia o nosso café e para não me queimar na caneca quente, resolvi tirá-la de cima do fogareiro com um guardanapo de papel. Inexplicavelmente o guardanapo começou a arder. Ou terá sido da chama do fogareiro? Cá para mim foi mesmo por causa da minha aselhice. Valeu mesmo foi o nosso pic nic ter sido perto da água… apaguei o mal pela raiz.


As passagens rasantes ao precipício que se fazem agarrados a uma corrente solidamente presa à rocha.




A vontade com que o André se entregou à coisa e se divertiu do principio ao fim.



E o retorno do meu grande amigo Sadi que mesmo em baixo de forma encarou a coisa com alegria, e das dificuldades fez oportunidades para passar um grande dia.




E a fauna que nos fez o favor de se cruzar conosco.
Desde a vaca a coçar a cabeça num pinheiro, certamente para tirar a caspa, à verdadeira ovelha negra e ao sapo cocas, versão camuflagem de monte... ai que quase te punha a pata em cima!




Nesta altura ainda ninguém sabia, mas esta caminhada seria a última do Sadi durante algum tempo.
Ele estava prestes a encontrar novamente o seu caminho, infelizmente para nós e felizmente para ele, um pouco longe…



Nesta tua nova fase, meu AMIGO, todos te desejamos as maiores felicidades. E que encontres rápido o que te tem andado a fugir.






GRANDE ABRAÇO!!!

No comments: