Saturday, July 5, 2008

No alto da Calcedónia!

Nada como aproveitar o fim-de-semana prolongado da primeira semana de Maio (que coincidiu com duas folgas), para fazer dois em um, passar um fim-de-semana com uns amigos e fazer uma caminhada com outros…

Este foi o retorno do Gaiacycles ao activo, agora transformado num restrito grupo, pronto a bater o recorde de participações, com nada mais, nada menos que 5 elementos. Pelo menos pensávamos nós…

Tudo começou numa bela sexta-feira feira, com o encontro com a Liliana e o Álvaro, a Susana, o Paulo e a Inês, na Macro de Braga, onde estes faziam já as compras. Vai dai, toca a arrancar para o Gerês, mais precisamente para uns lindos Bungalows na zona do Campo do Gerês.

Aqui fica o registo da cavalgada louca da Sónia (não, ainda não é aqui que entra a bolinha no canto…), que aproveitou, já que as moto quatro estavam ocupadas, fazer uma “patas quatro” em cima de um belo Corcel.
Como podem ver foi muito fácil montar (claro que com a ajuda da guia, a Lidía, extremamente simpática e profissional). E mais fácil foi arrancar.
Tudo correu bem, muito bem mesmo, principalmente para o cavalo da Liliana, o Pitágoras que deu uma de filosofo e acabou com a boca cheia de erva para não dizer mais asneiras!!!!


Esta aventura acabou numa bela de uma churrascada caseira, e como não poderia deixar de ser, no convite para a caminhada no dia seguinte, que com alguma surpresa nossa, foi prontamente aceite!

Alvorada, pequeno-almoço no papo e ainda ninguém tinha desistido da caminhada. Mas a ideia que estava no ar, era de qualquer coisa, tipo uma horita a andar, assim por um caminhito… coisa… ninguém se estava a acreditar que os cerca de 8 Km iriam demorar algumas horas.
Sim, porque andar num trilho de pé posto com uma ascensão até aos 990 metros, não se faz num instante. Curiosos? Vão espreitar:

http://www.adere-pg.pt/site/conteudoss.php?otal=13&wm=5

Toca a improvisar um lanche, umas mochilas e arrancar, que os nossos elementos vindos do Porto, já estavam a transpirar de impaciência e exercícios de aquecimento no início do percurso.

De repente o nosso recorde de 5 elementos passou a 10! Loucura total, o delírio!

Foto da praxe, regada por cafeína e PUM, tiro de partida!!!



A primeira parte é fácil, por estradões bem sinalizados. Nesta altura toda a gente ainda acreditava que o lanche trazido, apenas servia de lastro, que outra churrascada esperava por nós, ao almoço. Pois…



De repente sou atingido por um Flasback!!!
Nenhum dos dois se magoou, já que isto nem é um pássaro, nem um avião, apenas a recordação da nossa (minha e da Sónia) tentativa anterior de fazer esta caminhada… e POUF... ele ai veio…
nessa vez, chegamos ao topo, descobrimos um caminho alternativo (isso perdemo-nos), fomos dar á estrada oposta onde queríamos e acabamos por partilhar o nosso pic-nic, com um simpático habitante local, que se entreteve a fazer o seu charro e a fuma-lo, sempre a gabar-se da qualidade do produto, nascido e criado nesta magnifica terra...

Assim pró de repente, acordei acrobaticamente do flasback, ao tentar equilibrar-me de uma valente topada que dei num calhau…


Aqui já tínhamos entrado na parte mais bonita do percurso, com direito a trilho de pé posto (um caminho onde quase só cabe um pé de cada vez, mas que não é preciso fazer ao pé coxinho!!!), passagens por baixo de enormes pedregulhos, com recurso quase a técnicas de escalada, quedas de água e sei lá o que mais. O resto fica ao critério da vossa imaginação, ou dos vossos olhos, quase lá queiram ir.


Agora sim, entramos na parte da bolinha no canto, já que o calor, a subida e os quilómetros e a pergunta “ainda falta muito?” resultava nalgumas respostas que eu me vou abster de colocar aqui… mas a presença de crianças, a Inês, prova que o prazer é para todos.

Chegados ao topo e a fenda da Calcedónia, eu e o Sadi, rapidamente nos transformamos em exploradores e quais Indiana Jones, lá nos mandamos pela abertura dentro, com um regresso a alta velocidade, já que o frio era algum. Munidos dos nossos agasalhos, fizemos um segundo assalto.


A Malta acabou por se separar e os mais cansados, fizeram-se ao caminho, enquanto que a outra metade esperava por nós.
A Sónia não aguentou a curiosidade e arrancou para a fenda, mesmo na altura que eu e o Sadi dávamos por terminada a escalada.
Havemos de cá voltar, para desta vez os três chegarmos lá acima.

O caminho de regresso esperava por nós e de pé em pé, o fim do caminho.


Para os estreantes:
O Álvaro e a Liliana,
O Paulo, a Susana e a Inês,
A Liliana, namorada do Jorge,
Bem vindos a estas novas aventuras!!!
E parabéns pela vossa coragem e determinação.

Os suspeitos do costume:
Eu, a Sónia, o Sadi, o Jorge
Mais uma no papo, bem bonita, com um dia lindo e em boa companhia.

Um abraço para o resto da malta. Quem vêm para a próxima?


Para finalizar:
As minhas botas novas portaram-se lindamente. Ficam lado a lado com as antigas no armário. Estas dão concelhos de sabedoria e experiência e ouvem as histórias das novas aventuras, felizes… Assim é o ciclo da vida.

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