Já ouviram falar das Bolas do Natário?
Não são essas… não me estava a referir aos testículos do Homem… Mas sim ás famosas bolas de Berlim!!!
São umas das especialidades de Viana, mais precisamente da Confeitaria com este nome que existe mesmo do centro desta linda cidade.
Tendo em mente isto, nada como organizar uma valente de uma caminhada, para ter uma desculpa para ir a Viana. Vai dai, toca a rever a nossa Bíblia das caminhadas e escolher um percurso que por lá passasse… E fomos até ao Lindoso, essa bela localidade, perdida no Gerês, mais precisamente na Serra Amarela, pertinho da Barragem do Alto Lindoso. Seria coisa para uns 8 Km´s. Estranhamente, ou não, imaginem quem estava disponível, assim do pé para a mão?
O Sadi, a Sónia e eu!!!
-"Têm bolas? Daquelas mesmo boas?"
Resposta pronta…
-"Temos! Mas só ás 11 horas..."
Mas que raio de fetiche esta malta têm!!! Só ás 11? Porquê? Se forem feitas mais cedo, não ficam boas? Ou o pasteleiro acorda tarde? AAHHHHHHH!!!!!
A nossa sorte é que tudo é bom naquela confeitaria… mas as bolas…
Bem, rumo ao Lindoso, nada a fazer.
E chegamos a esta Aldeia de Portugal, com o seu Castelo do tempo que andávamos ao estalo com Espanha, e os seus típicos espigueiros de pedra. Para quem não conhece, visite:
http://www.aldeiasdeportugal.pt/PT/aldeias.php?aldeiaid=10001
Carro estacionado, mochilas ás costas e botas ao caminho.
Para quem está curioso, ainda não foi desta que levei as botas novas… um certo desconforto nos pés, obrigou-me a uma troca de recurso.
Para quem está curioso, ainda não foi desta que levei as botas novas… um certo desconforto nos pés, obrigou-me a uma troca de recurso.
Toca a seguir as indicações do livro e a primeira dificuldade… “contorna-se a igreja”… contornar é fácil. Mas porque lado? Mau… Vai dai contornamos por todos. E não só a Igreja, como a aldeia toda… Várias vezes…
Mas como que por artes mágicas, lá fomos dar ao sitio certo… ou quase. Assim como quem não quer a coisa, encontramos o segundo ponto de referência, o antigo bairro da Edp.
E que rica empresa é esta, para deixar ao abandono casas com tão bom aspecto… e andamos nós a pagar para isto.
E que rica empresa é esta, para deixar ao abandono casas com tão bom aspecto… e andamos nós a pagar para isto.
Aproveitar para o turismo? Não?
Numa zona com tanto potencial… Afinal somos mesmo um país rico!!!
A partir daqui entramos num estradão e de seguida num caminho, sempre com o Rio Cabril ao lado, pelo Vale fora.
Estava um certo calor que acabou por provocar alguns estragos na nossa forma física. Valeram as magníficas árvores que acompanhavam o caminho e partilhavam connosco a sua sombra…
A partir daqui entramos num estradão e de seguida num caminho, sempre com o Rio Cabril ao lado, pelo Vale fora.
Estava um certo calor que acabou por provocar alguns estragos na nossa forma física. Valeram as magníficas árvores que acompanhavam o caminho e partilhavam connosco a sua sombra…
Aqui e ali aparecem pequenas cascatas e pontes que dão alguma alegria aos nossos passos e aos nossos olhos… e trabalho á máquina fotográfica, pois!
Como sempre, o apelo da natureza é forte, tivemos que parar para comer. Nesta altura fomos por um caminho alternativo (que é como quem diz, perdemo-nos!) e acabamos por almoçar mesmo ali, antes de voltar para o caminho original. Desta vez fizemos frente ao Sadi, com as nossas sandes de hambúrguer, contra as de panado.
Esta caminhada tem uma particularidade, acaba mesmo. Têm uma ponte que dá para um portão que está fechado. Do outro lado fica a zona de protecção total da Mata do Cabril. E com água na boca, ficamos mesmo por ali.
Estamos para tirar uma foto de família, quando…
Aqui ouvem-se os rufares dos tambores e sustém-se a respiração…
e eles ai estavam, os nossos amigos Garranos. De facto somos mesmo sortudos, cada caminhada no Gerês, cada manada.
Entra em acção a máquina fotográfica e a lente zoom e… mas que raio anda ali?
Entra em acção a máquina fotográfica e a lente zoom e… mas que raio anda ali?
E Não é que avistamos um Garrano Albino, todo branquinho? Como o Napoleão não andava por aqueles lados, não pode ser o cavalo branco dele…
Não sei se existem Garranos brancos, mas que nós os vimos, vimos!!! E uma imagem vale mil palavras…
Bem, acabamos por nos perder no tempo a ver estes animais, mas a hora de voltar estava a chegar. Mais umas fotos, arrumamos as tralhas, despedimo-nos dos nossos amigos e toca a fazer o caminho de volta, agora um pouco mais agreste.
Sim, porque tudo o que desce sobe e a volta foi toda a subir. Desta vez encontramos o caminho certo até á Aldeia e finalmente ficamos a saber qual era o lado a contornar a Igreja…
Aqui aproveitamos para visitar o Castelo, ou quase, já que está fechado para obras e ver com mais pormenor os espigueiros, que com muito originalidade, desde a dar sombra ás galinhas até a secar roupa, servem para tudo.
E toca a voltar para casa, que ainda tínhamos muitos kms para fazer de carro. Mas algo estava no ar, uma insatisfação geral, um não sei o quê de revolta…
De repente, vimos a LUZ!!! E rumamos a Viana novamente onde não uma, mas DUAS bolas esperavam por nós!!! Sim, porque já passava das 11 horas da manhã, IUUUPIIII!!!
Mais um dia bem passado, em sintonia com a natureza e com dois bons amigos, uns dos quais, por curiosidade acumula o cargo de minha esposa…
Um beijinho grande para ela,
Um abração para o Sadi, sempre pronto para tudo.
E obrigado Natureza, por nos deixares ver alguns dos teus segredos, que nós, estupidamente não conseguimos conservar…
De repente, vimos a LUZ!!! E rumamos a Viana novamente onde não uma, mas DUAS bolas esperavam por nós!!! Sim, porque já passava das 11 horas da manhã, IUUUPIIII!!!
Mais um dia bem passado, em sintonia com a natureza e com dois bons amigos, uns dos quais, por curiosidade acumula o cargo de minha esposa…
Um beijinho grande para ela,
Um abração para o Sadi, sempre pronto para tudo.
E obrigado Natureza, por nos deixares ver alguns dos teus segredos, que nós, estupidamente não conseguimos conservar…
No comments:
Post a Comment