Como não pode deixar de ser, nesta altura do ano fazemos sempre um balanço do ano anterior…
Depois de muito balançar, e tendo em conta que o ano estava a começar a ficar enjoado, vamos passar a coisa novas!!!
Nada como começar tudo como acabou. A primeira aventura, leia-se caminhada, ficou adiada devido ás más condições atmosféricas. O nosso amigo S. Pedro, membro honorário do Gaiacycles, resolveu presentear-nos com um valente temporal que nos obrigou a adiar o “Retorno do Gaiacycles ás ruínas das minas dos carris, no Gerês” (ufa, grande titulo!)…
Para compensar, no dia 13 de Janeiro, 4 valentes, resolveram fazer um dos nossos famosos passeios. Este, mais uma vez repartido.
Eu e a Sónia, começamos da Areosa, o Jorge e o Hélder, da Bp em Gaia.
Destino, a Barragem de Crestuma-Lever, pela Marginal do lado do Porto.
Pelo menos assim pensávamos nós…
Destino, a Barragem de Crestuma-Lever, pela Marginal do lado do Porto.
Pelo menos assim pensávamos nós…
Mal saímos de casa, e logo a descer a circunvalação em direcção ao Freixo, tivemos que pedalar e bem! Tendo em conta que o caminho é a descer… algo estava mal…
Chegamos á rotunda ponto de encontro e as primeiras pingas caíram… bem…
Logo a seguir o Jorge e o Hélder juntam-se á festa.
E agora? Barragem? Nããããããã… Nada como dar uma voltinha mesmo ali pelo Porto.
Pernas ao caminho, marginal fora e a voz sábia do Hélder surge –“Quem é que se esqueceu de fechar a porta?”
É que o vento estava de tal maneira forte que parecia que o Swarchenegger nos puxava pelas costas.
Depois de um esforço titânico, chegamos á Ponte de D. Luís.
Por onde vamos? Subir até á estação de S. Bento parecia terrível…
E o que fizemos?
Subimos a Rua das Taipas… Aquela Rua em paralelo, que sobe, sobe, sobe e sobe, depois vira á esquerda e sobe, sobe e sobe, e depois vira a esquerda e sobe, sobe e sobe e depois vira… bem, sobe, sobe e continua a subir…
Ai Jorge, a tua sorte é que a tiveste que subir também!!!
Logo no início da Rua, a Sónia brindou-nos com um dos seus truques de malabarismo. A mudança falhou e ela, qual artista de circo, pulou da bicicleta, passando as pernas por cima da roda traseira, fazendo inveja a qualquer atleta de ginástica, versão barras paralelas… isto acompanhado de um belo de um grito, que deve ter levado todos os traficantes da zona a despejar o produto na sanita, a pensar que seria um alerta para uma rusga. Isto fora os moradores mais idosos que tiveram um ataque cardíaco e os cientistas que agora procuram o Abominável Homem das neves por aquelas bandas…
Por artes misteriosas fomos parar á Boavista. Como o tempo estava cada vez mais ameaçador, toca a recolher a um café para o nosso reforço.
Aquela Rua desgastou-nos…
Mais uma vez, eu que pensava que já tinha visto tudo, fiquei pasmado com a sabedoria do Hélder…
Como se come uma Bola de Berlim?
Primeiro aperta-se do lado que não têm creme. Como consequência, o dito cujo, vai aparecer todo do outro lado.
A seguir, com uma perícia cirúrgica, passa-se a língua de uma ponta a outra, evitando que esse néctar dos Deuses, caía desperdiçado.
Obrigado Hélder. A minha vida nunca mais será a mesma… Tanto creme desperdiçado… PARA NADA!!!
Cá fora a tempestade aumentava.
Parecia o filme “Tudo pelos ares”. E antes que a coisa piorasse, toca a arrancar, com destino a casa. Na rotunda da Boavista, separamo-nos, uns para Gaia, outros para a Areosa, devidamente acompanhados por uma chuvinha que cada vez mais, perdia a timidez e começava a fazer alguns estragos no nosso conforto.
Tchau malta, até para a semana!
Tchau malta, até para a semana!
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