Em cima, da esquerda para a direita:
O Rui, uma estreia nas caminhadas.
Jorge, pronto para tudo.Veterano. Segunda caminhada. Lá em cima... nunca!
O Sadi. Terceira tentativa este ano... seria desta?
A Filipa, nome de guerra Pipinha, outra estreia.
O Rui, o mais que tudo da Pipinha, tambem a estrear.
Embaixo, os piquenos...
Á esquerda, o Hugo, veterano. Com bota nova... Segunda caminhada. Ás minas... nunca!
No meio, a Sónia. Veteraníssima. Já lá tinha ido acima uma vez.
E eu , fóssil Ricardo, com 4 ou 5 ascenções. Isso, tenho mesmo a manía, eh, eh, eh!
E lá iniciamos o nosso percurso, felizes e sorridentes. E assim um bocado pró vestidos.
10 minutos a caminhar e qual clube de strip toca a tirar a roupa. Mais 5 e ... quero fazer chichi... muito! Toca a proseguir Malta que eu fico para trás com a Sónia... Senão ela não se vai CALAR! E chiiiiiiiiii, que alivío!
Mais á frente, estava eu a dizer, "Cuidado que deve ter para ai um pedregulho caido lá de cima" Qual pedregulho, foi mesmo a familía toda que se mandou cá baixo. Toca a saltar. Até me fez lembrar os jogos sem fronteiras. Que saudades..
E toca a fazer uma pausa, que a caminhada já ia longa. 2H30m de subida por uma pista de cascalho. Forças retemperadas, mais um chichi da praxe e toca a passar uma ponte, de óptimo aspecto por cima, mas por baixo.... aiiiiiiiii...
E assim, com umas surprendentes 3h20m chegamos ao nosso destino, as minas, não sem antes avistar os nossos Garranos, os cavalos ainda semi selvagens.
Para quase todos foi uma surpresa, assim de repente aparecerem estas ruinas, no meio do nada.
Para mim, foi uma tristeza. Cada ano que passa, tudo está cada vez mais estragado. Cada vez menos se consegue perceber o que foi o quê, em tempos idos. Devia ser possível, recuperar algo, nem que fosse como tributo a quem lá trabalhou. E fazer valer a pena a subida. Gasta-se tanto dinheiro mal gasto... Enfim...
Nestas ruínas existe ainda uma rua em prefeito estado, com as casas sem janelas , nem portas, que eu apelidei simpáticamente de 5ª avenida...Então, concordam comigo?
Entretanto o Rui, sobre o qual desconheciamos a sua apetência pela religião Árabe, decidiu que estava na hora de rezar...
Dizem as más linguas que ele só fez esta palhaçada para tirar a foto da 5º Avenida... as coisas que inventam. Estava com toda a certeza a rezar. Olhem bem para a posição... nem têm uma camara fotográfica na mão, nem nada...
Religiões á parte e estava na hora de encher o estomâgo. Fomos para junto da lagoa e toca a atacar o farnel.
Como sobremesa tivemos direito a uma visita pelo que resta da mina. Vimos um dos túneis, o edificío da lavagem do minério, um poço de entrada e alguns artefactos que ainda vão restando. Como devia ser dura a vida destas pessoas...
E tambem encontramos estes cromos...
E sem se notar, chegou tambem, a hora de partida,
sim porque o relógio não perdoa.
Vamos lá enfrentar novamente o trilho.
E não é esta porra custa sempre mais a descer? E para baixo todos os santos ajudam...
Mais duas horitas e uns miseros 50 minutos e eis-nos chegados novamente ao ponto de partida.
Cansado, mas felizes por mais um dia bem passado.
Tudo correu bem, ninguêm sequer deu motivo para rir com um simples espalho, enfim, o sal da vida. Não os espalhos, mas rir!
E durante algum tempo na nossa memória ficarão algumas imagens...
Pelo menos enquanto tivermos aquele cansaço no corpo que só um dia bem passado nos pode dar...
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