Naquelas condições, tudo seria possível!
Aposto que até já estão a ficar com medo. Principalmente se leram isto num tom de voz baixo e lentamente...
Mas não, estavamos apenas na Serra de Valongo, no mês de Março, com um lindo dia de sol.
Claro que para alguns, a preocupação seria mesmo... que raio me vai acontecer. Sim, porque 30 metros de altura, ainda são 30 metros.
E pendurado numa corda... Bem!!!
Lá chegamos e toca a fazer o reconhecimento. Aqui sou capaz de jurar que ouvi uns corações a bater bem alto. E se fossemos medir a tensão, Uiiiiiiiiiiii!!!!
Toca a montar o circo, fazer um pequeno esclarecimento e principalmente explicar os procedimentos de segurança. Estavamos aqui para nos divertir e não para arranjar uma desculpa para não ir trabalhar, tal como MORRER! E para aumentar a confiança, o Bruno desceu primeiro, para mostrar como era fácil (e para ver se estava tudo em ordem, LOL!).
Aquela cabeça é a do Silva. Estaria a pensar... " Parece fácil. Deve ser fácil. É fácil de certeza. E para mim... Será?"
Bem, corda testada, amarrações comprovadas e ai vou eu!
Agora a prova de fogo. Eu e o Bruno, já tinhamos alguma experiência. o Rui, tambem. Mas o resto da malta não. Imagino o tipo de desculpas que lhes passaria pela cabeça, para não estarem ali. Ou não, como se comprovou.
Agora a prova de fogo. Eu e o Bruno, já tinhamos alguma experiência. o Rui, tambem. Mas o resto da malta não. Imagino o tipo de desculpas que lhes passaria pela cabeça, para não estarem ali. Ou não, como se comprovou.
A Filipa, ainda fresquinha da última caminhada, teve uma descarga de adrenalina e ofereceu-se como voluntária para mostrar como se faz.
E.... tunga, por lá baixo!
Como não acreditamos na sorte, eu fiquei cá em baixo a fazer segurança. Se alguem tivesse um súbito encontro com a parede e precisasse de tirar as mão da corda, eu só precisava de a esticar um bocadinho...
E quem seria a seguir?
Não foi dificíl, a Sílvia, não quis ficar atrás e ela ai vai.
Eu fui mauzinho... Quando estava ela a ganhar confiança, e já descia, parecia um elevador, travei a corda. Eu só ouvi... " RICARDO!", mas imagino o que não
consegui ouvir. Pois é... algo do tipo demasiado obsceno para transcrever neste blog caseiro e familiar...
Duas já estavam. Faltava a Susana. Que até parecia que não tinha feito outra coisa na vida que não rappel. Foi pendurar-se e....
E faltavam o resto dos "gajos". O Rui que me esteve a dar uma ajuda preciosa lá em cima, prendeu o Silva (que já estava mais que convencido que era mesmo fácil), mandou-o por lá baixo, e seguiu logo o exemplo dele. Não fosse o semáforo passar para vermelho.
Aqui o Bruno motrou um pouco da próxima aula... Rappel australiano, sim aquele que se desce de frente para o chão. Tão fácil como... neste momento não me ocorre nada...
Mas como tudo o que desce sobe (ou será ao contrário?), como estariamos de escalada? Ver o chão a fugir dos nossos pés é um pouquinho complicado...Seria?
Filipa ao ataque, meia parede conseguida e... Quase!!!
Sílvia, segunda ponta de lança, entra no jogo e... Quase!!!!
Mesmo assim, muito bom, para primeira experiência.
Aqui tivemos a revelação do dia. A Susana tira um coelho da cartola. e qual mulher aranha, com os pés, as mãos, os cotovelos e ainda... O QUEIXO, ninguém a parou. Só mesmo o fim da parede.
Depois desta performance, o lado masculino, com a desculpa de "á pois e tal, está a ficar tarde, temos que ir almoçar" nem se atreveu a tentar. Não fossemos ficar mal. Ou pior ainda, mesmo muito mal.
E chegou a parte que ninguém gostou, ir embora.
Resta-me agradecer ao Bruno que nos mostrou este sitío fantástico.
Fica em Valongo, na estrada do Lidl. È só virar no cruzamento onde diz Couce, atravessar umas casitas e ele ai está.
E já agora, obrigada Mãe do Silva, pelas optimas fotos que tirou. E por carregar a mala de primeiros socorros. Quase que só era precisa no próprio Silva, quando, ela constatou que a carregou para nada (e ainda bem) e lhe perguntou se ele não queria levar com ela na cabeça. Assim seria útil... LOL!!!!
No comments:
Post a Comment