Uma breve história:
O cavalo garrano é um equino de pequena estatura e é um dos representantes ibéricos do cavalo de tipo celta, proveniente das regiões montanhosas do nordeste ibérico. Descendente da fauna glaciar paleolítica, o garrano concentra-se, actualmente, em grupos familiares no nordeste de Portugal. Apesar da sua estatura apresenta-se como um animal corajoso e resistente, tendo sido utilizado, nos tempos da Lusitânia de Viriato, nos confrontos com legiões romanas.
Nas primeiras décadas do século passado, com a submissão das serras portuguesas ao regime florestal, o garrano quase chegou a desaparecer.
Em 1945, por determinação do sub-secretário de Estado da Agricultura, são seleccionados 21 garranos, do efectivo pecuário local, e libertados no vale do Homem, entre as serras Amarela e do Gerês. O objectivo era fomentar a criação de reservas de animais autóctones em todos os perímetros florestais onde isso fosse possível. Alguns dos animais não se conseguiram adaptar, o que tornou necessário efectuar sucessivas aquisições até obter um núcleo de animais tipicamente serranos.Actualmente estão registados cerca de dois mil indivíduos - 1500 adultos e 500 poldros - dispersos por dezassete concelhos nas províncias do Minho e Trás-os-Montes.
E é uma das minhas perdições sempre que vou ao Gerês... desta vez nem tive que os procurar!
Eles encontraram-me...
Gerês, estrada da Mata de Albergaria, 16 Junho de 2011
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