Esta já está...

Dia 17, conforme prometido e apesar do temporal do dia anterior, lá fomos à maratona!
À chamada, compareceram o Rui, o Filipe, Eu e a minha partenaire e cara-metade Sónia.

E Nada como começar bem…
O ponto de encontro estava marcado, os horários estavam a ser respeitados, quando de repente, estávamos nós já na Santa Rita, e eu lembrei-me de um pormenor assim mais ou menos importante… Tinha-me esquecido dos dorsais em casa… UPSSSSS!!!!
Resumindo e concluindo, se não fosse a organização atrasar a partida (de certeza solidários connosco) nem sequer tínhamos chegado a tempo… Vá lá que os 15 minutos de tolerância deram mesmo para chegar, ver e partir.

Nos poucos segundos que estivemos na partida, fiz um balanço dos últimos tempos e de repente tive a noção que graças aos treinos para ir a Fátima, já não andava de bicicleta no monte desde Novembro do ano anterior. E desde 26 de Abril que não pedalava mesmo nada…
O Rui ainda estava pior, nem treinos para Fátima, sequer.
A Sónia desde 26 de Abril que nada também.
E o Filipe, é sempre aquele poço de força, que mesmo sem treinos, só para não ficar mal até os “comia a todos”.

E partimos! 40 Km nos esperavam pelas Serras de Valongo… ou não!

O Rui foi no ritmo dele, certinho e o Filipe ainda fez um esforço para me acompanhar a mim e à Sónia. Mas na primeira subida, teve que nos deixar e entrar na onda dele, senão arriscava-se a morrer…

E assim, devagar fomos pedalando por estes belos trilhos que existem pelas Serras de Valongo.

O suor das subidas ia-se aliando à adrenalina das descidas e à calma da Paisagem.
Pedalada em pedalada, os km iam passando (devagar, mesmo muito devagar) e a Sónia lá ia subindo, subindo e descendo, às vezes de uma forma que parecia uma verdadeira “Downhiller”.

Fiquei surpreendido com esta nova faceta dela…

De repente, e depois de dar assistência a 2 camaradas em apuros (é impressionante a quantidade de malta que se mete nesta aventuras e nem uma câmara de ar sabe trocar!!!), ficamos assim como que em últimos…

Nada de preocupante, até tínhamos direito a escolta, não do carro vassoura, mas sim da mota vassoura.
E calmamente prosseguimos até ao segundo posto de controlo, não sem antes eu ter tido um valente ataque de cãibras, digno de registo e quem sabe do Guinness, que eu passo a descrever:

Ia eu a pedalar, quando o meu músculo do quadricep, aquele junto ao joelho, ganhou vida própria e TOIMMMMM, encolheu-se, provocando-me uma dor aguda e uma quase queda...

Saltei fora da bike, e vou a fazer um alongamento, dobrando a perna pelo joelho para trás e TOIMMMMM, eis que o femoral, aquele musculo que fica por trás do primeiro encolhe também…

Ora nem dobra, nem estica, tentei por o pé no chão e TOIMMMMM, o gémeo, junta-se ao protesto dos dois primeiros!
Assim não vale, toca a atirar-me para o chão e esperar que, sem dúvida, Nepomuceno, sempre presente, parasse de rir e me ajuda-se a voltar a ser uma pessoa normal, que controla os músculos…

Irra que doeu como o catano!!!!

Estavam juntas as condições para que a organização da prova (e ainda bem para nós) nos aconselhar a encurtar o percurso e ir directamente para a meta.
De bom grado aceitamos e com guia motorizado, fomos para o final, ainda conseguindo cortar a meta PRIMEIRO, que o Rui e o Filipe, que por momentos, ficaram completamente baralhados… Sim, nós viemos por um atalho. Chegamos primeiro, mas não chegamos…

Resumindo e concluído, a prova estava bem organizada, os trilhos fantásticos, a organização boa e muito prestável… NOTA 20!!!

Os nosso camaradas do pedal é que insistem em continuar a deixar lixo pelo caminho, papeis de barras energéticas e garrafas… para estes NOTA ZERO!!!

A nota final, como não poderia deixar de ser, um 20++ para a Sónia que durante 30 KM se aguentou heroicamente, sabe-se lá com que energias. E só resolveu encurtar o percurso para me ajudar a parar com as minhas irritantes cãibras! LOL!

Até á próxima…